Pneus de marcas diferentes afetam a estabilidade do carro?

Colocar pneus de marcas diferentes no carro é uma prática comum, mas não deveria ser assim. Afinal, a escolha dos pneus está associada à segurança e à estabilidade de um veículo.

Embora muitos motoristas consideram que “qualquer pneu serve”, a combinação de marcas diferentes pode diminuir a dirigibilidade do veículo.

Entender como essas variações afetam a estabilidade na condução é um conhecimento útil para quando realizar a próxima troca de pneus. Então, continue lendo e dirija com mais segurança.

Pneus novos: cuidados para garantir segurança e desempenho

Ao escolher pneus novos, o motorista deve considerar o tipo de condução (urbana, rodoviária ou off-road) e escolher pneus adequados para esse uso. Porém, é preciso levar em conta outros critérios, tais como:

Verificar o manual do veículo para saber o tamanho recomendado dos pneus;

Escolher pneus que suportem o peso do veículo e da carga habitual;

Informar-se sobre a durabilidade;

• Consultar avaliações de outros motoristas;

• Considerar ainda o próprio estilo de condução e o modelo do veículo;

• Procurar um pneu com boa tração, drenagem de água, conforto e baixo ruído.

A classificação do Inmetro para pneus é um ótimo indicador para consultar no momento de compra. Lembre-se de jamais tomar decisões baseadas unicamente em preço. Prefira marcas confiáveis e uma loja que distribua estes produtos.

Afinal, posso combinar pneus de marcas diferentes no meu carro?

Combinar pneus de marcas diferentes no seu carro não é recomendado. Essa decisão pode afetar a estabilidade do carro, ocasionar o desgaste precoce e comprometer a segurança do veículo.

Outro aspecto importante é que as características dos pneus mudam conforme a fabricante, mesmo que o tamanho recomendado para o carro seja o mesmo.

Para uma melhor compreensão, por exemplo, um pneu 175/70 R13 possui:

• 17,5 cm de largura;

• 70% da medida em altura de bandagem;

• Tipo radial;

• 13 polegadas de diâmetro interno.

É uma questão de segurança que os pneus tenham o mesmo tamanho e desenho da banda de rodagem. O conjunto deve ter compatibilidade em termos de capacidade de carga e classificação de velocidade.

Dois pneus diferentes no mesmo eixo: quais são os riscos?

O balanceamento do veículo sofre instabilidade quando os pneus de fabricantes diferentes se encontram no mesmo eixo. Neste caso, o risco de acidentes aumenta, pois:

• O desgaste dos pneus ocorre de forma desigual;

• Há uma redução no controle do veículo e dirigibilidade em geral.

• O motorista encontra dificuldades durante a frenagem;

• A aderência dos pneus é inconsistente pelos diferentes níveis de tração;

• Os desgastes desiguais também resultam em vibrações no volante.

Cada fabricante usa composições de borracha e formatos diferentes na banda de rodagem, resultando em níveis distintos de tração e aderência.

Por estas razões, a compatibilidade é indispensável para compor o conjunto dos quatro pneus.

Rotatividade de pneus: você conhece a estratégia?

Os pneus dianteiros costumam desgastar mais rápido do que os traseiros devido à frequente mudança de ângulo para direcionar o veículo. Então, a rotatividade de pneus surgiu como uma estratégia para igualar ou equilibrar o nível de desgaste entre eles.

Na teoria, a rotatividade de pneus é a prática de trocar a posição dos pneus dianteiros pelos traseiros regularmente para garantir um desgaste uniforme.

Essa estratégia ajuda a prolongar a vida útil do conjunto de pneus e a manter o desempenho consistente.

Por que considerar os pneus rotativos?

Rotacionar os pneus é importante porque diferentes posições no veículo causam diferentes padrões de desgaste.

Os pneus dianteiros têm um desgaste nas bordas externas maior, por conduzir o carro ao executar curvas. Os pneus traseiros, por sua vez, desgastam mais na parte central.

Ao mudar a posição dos pneus, é possível equilibrar o desgaste, melhorando a dirigibilidade. Isso também ajuda a evitar a necessidade de substituir os pneus em diferentes momentos.

Com que frequência devo fazer o rodízio dos pneus do carro?

A frequência ideal para rotacionar os pneus é a cada 5.000 a 8.000 quilômetros ou a cada seis meses.

Observar o desgaste na banda de rodagem também ajuda a definir uma frequência adequada para o seu veículo.

Quais são os sinais que indicam a substituição dos pneus?

Como já sabemos, o desgaste na banda de rodagem é o principal sinal de que seu carro precisa de pneus novos. Porém, é importante ficar atento a outros indicadores:

• Danos visíveis na lateral ou na superfície do pneu, como bolhas e furos;

• Problemas frequentes de alinhamento, balanceamento e calibragem;

• Vibrações anormais ou barulhos durante a condução;

• Gasto maior de combustível;

• Redução de desempenho geral;

• A calibragem dos pneus não acontece como deveria;

• Dificuldade para controlar o veículo.

Além disso, pneus com mais de 5 anos devem ser trocados. A borracha envelhece e perde eficácia com o tempo, mesmo que o desgaste não seja visualmente evidente.

Ao notar qualquer um desses sinais, é hora de procurar uma loja de pneus especializada.

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